A continuación la letra de la canción Às Vezes Artista: Tulipa Ruiz Con traducción
Texto original con traducción
Tulipa Ruiz
Às vezes quando eu vou à Augusta
O que mais me assusta é o teu jeito de olhar
De me ignorar
Toda em tons de azul
Teu ar displicente invade meu espaço
E eu caio no laço exatamente do jeito
Um crime perfeito
It’s all right, baby blue
Garupa de moto, a quina da loto saiu pra você
Sem nome e o endereço é de hotel, eu mereço
Até outra vez
Às vezes quando eu chego em casa
O silêncio me arrasa e eu ligo logo a TV
Só então eu ligo pr’ocê, descubro que já sumiu
Não sei em qual festa que eu te garimpei
Cantando «lay mister lay», será que foi no meu tio?
Ou em algum bar do Brasil…
Sei lá, eu fui mais de mil
Cheguei bem tarde, o vinho estava no fim
E alguém passou o chapéu pra mim e gritou
É grana pra mais bebum e eu não paguei
Às vezes quando eu vou ao shopping
Escuto «Money for Nothing» e então começo a lembrar
Que eu tocava num bar
E que uma corda quebrou
Foi um deus-nos-acuda, eu apelei pro meu Buda
Te peguei pelo braço e nós fomos embora
Eu disse: Baby, não chora
Amor de primeira hora
A vida é chata, mas ser platéia é pior
E que papel o meu
Chá quente na cama, sorvete, torta, banana, lua de mel
Às vezes quando eu vou ao centro da cidade
Evito, mas entro no mesmo bar que você
Nem imagino o porquê
Se eu nem queria beber
Reparo em sua roupa, na loira ao seu lado
No seu ar cansado que nem mesmo me vê
Olhando pr’ocê
Pedindo outro «fernet»
Será que não chega, já estou me repetindo
Eu vivo mentindo pra mim
Outro sim, outra «trip», outro tchau
Outro caso banal, tão normal, tão chinfrim
Às vezes eu até pego uma estrada
E a cada belo horizonte eu diviso o seu rosto
A face oculta da lua
Soprando ainda sou sua
A veces cuando voy a Augusta
Lo que más me asusta es tu forma de mirar
Ignorame
Todo en tonos de azul
tu aire despreocupado invade mi espacio
Y caigo en el bucle exactamente de la manera
Un crimen perfecto
Está bien, bebé azul
De vuelta en una motocicleta, la máquina de lotería salió para ti
Ningún nombre y dirección es del hotel, me lo merezco.
hasta otro momento
A veces cuando llego a casa
Me mata el silencio y prendo la tele
Solo entonces te llamo, me entero que ya se fue
No sé en qué fiesta te criticé
Cantando «lay mister lay», ¿era mi tío?
O en algún bar de Brasil...
no sé, fui a más de mil
llegué muy tarde, el vino se estaba acabando
Y alguien me pasó el sombrero y me gritó
Es dinero para más bebedores y no pagué
A veces cuando voy al centro comercial
Escucho «Money for Nothing» y luego empiezo a recordar
Que tocaba en un bar
Y que se rompió una cuerda
Fue un dios-ayúdanos, apelé a mi Buda
Te tomé del brazo y nos fuimos
Dije: Bebé, no llores
amor por primera vez
La vida es aburrida, pero ser público es peor.
y que rol es mi
Té caliente en la cama, helado, pastel, plátano, luna de miel.
A veces, cuando voy al centro
Lo evito, pero entro en el mismo bar que tú.
Ni siquiera puedo imaginar por qué
Si no quisiera ni beber
Me fijo en tu ropa, la rubia a tu lado
En tu mirada cansada que ni me ves
mirándote
Pidiendo otro «fernet»
No es suficiente, ya me estoy repitiendo
Vivo mintiéndome
Otro sí, otro viaje, otro adiós
Otro asunto banal, tan normal, tan mezquino
A veces incluso tomo un camino
Y cada hermoso horizonte divido tu rostro
La cara oculta de la luna
Soplando sigo siendo tuyo
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